Imagino que não deve ser fácil pra ninguém esse processo de escolha do tema de TCC. No nosso caso, que é um curso técnico de Design é um pouco mais diferente, pois precisamos criar peças gráficas que resolvam a questão da comunicação em determinado assunto (como eu expliquei no post anterior).

Alguns fatores me fizeram escolher o tema "Campanha de Conscientização à Depressão". Eu estou gravando alguns vídeos sobre o TCC, para fazer um diário também no canal, mas ainda não decidi quando e como vou liberá-los, então vamos adiantar algumas coisas aqui pelos posts mesmo. No início éramos um grupo de 5 pessoas, então nosso principal desafio era elaborar um tema que tivesse a ver com todos os integrantes do grupo.

Caso você deseje fazendo um TCC em grupo, é importante levar em consideração que: nem sempre sua roda de amigas são as pessoas que vão te render um melhor trabalho. Isso pode assustar de início, mas vai por mim, não tem nada de mais não fazer TCC com os seus amigos, e a amizade não precisa terminar por isso!

Mas caso insistam, é preciso escolher um tema que todos gostem, e tenham muito interesse em desenvolver. Tivemos várias ideias, mas nada combinava com o grupo. 

Pensei então em fazer algo novo no curso, uma Campanha Social! E fui me apaixonando pela ideia aos pouquinhos. Acabou que nos decidimos em separar, eu continuei com a ideia da campanha social e agora vamos falar sobre o tema dessa campanha.

Fazer uma campanha social já é desafiador por si só! Ainda mais depois da orientadora me dizer que seria o primeiro TCC sobre o tema que ela estava orientando. Como se não bastasse, eu queria fugir de todas as movimentações atuais como feminismo, movimento de apoio LGBT... etc... Sempre amei assuntos voltados à psicologia e saúde, e como tenho uma pessoa próxima a mim que foi diagnosticada com depressão, entrei de cabeça nessa causa.

Tah bom pra você ou quer mais?!

Esse foi o meu processo de escolha do tema, até que não demorou muito, porém o processo de pesquisa é bem longo proporcional a importância do tema.

Estou amando o desafio, apesar de ter aí um pouco de medo da responsabilidade. Vou continuar compartilhando tudo com vocês. Não deixe de acompanhar o blog: deixando seu e-mail na newsletter (aqui na lateral) você recebe todos os posts em primeira mão!

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Fiquem com Deus! Até a próxima!

Quando me vejo no futuro, com filhos, eu sinto um certo medo, pois sempre me imagino "transferindo traumas e/ou frustrações" para eles. Confessa vai: quem nunca disse "tenho muito o que amadurecer antes de ser mãe/pai" ?! Comigo não é diferente.

Eu reconheço muita coisa que gostaria de ter aprendido dos meus pais e não aprendi, ou muita coisa que aprendi e definitivamente não gostaria de ter aprendido! Já ouvi também muitas vezes que nós trazemos para o nosso casamento manias que absorvemos sem querer do casamentos dos pais... e só o tempo (e muita força de vontade) para nos ensinar a mudar.

Já fiquei também muito nervosa com isso e frustrada, arrisco desabafar que algumas vezes até culpei meus pais em pensamento por viver algumas momentos desafiadores hoje. Mas daí eu me lembro que eu os amo.

Poxa, vai ser inevitável errar como mãe um dia, a ideia de maturidade é uma enorme ilusão, nunca a alcançamos, nunca estamos prontos para sermos mãe, pai, esposa, marido, profissionais... Estamos nascendo a cada dia junto com o Sol.

Se não fossem os erros, não teríamos motivo algum para afirmar com certeza que amamos quem amamos. O que me conforma as vezes é saber que meus filhos irão me amar como eu amo os meus pais, mesmo eles tendo os defeitos que têm, afinal é isso que define o amor!

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Hoje se prega por aí o quão é importante cuidar da saúde, do corpo, da alimentação, aqui mesmo, quantas vezes eu já compartilhei com vocês como é importante organizar a casa, os horários... Mas uma coisa que deveríamos aprender ainda crianças é organizar a mente, os sentimentos e pensamentos. 

Casa, escola, trabalho, família, e tantas outras vertentes... como pudemos nos convencer um dia que daríamos conta de tudo isso? Por que não é apenas uma questão de tempo, encaixar os compromisso roboticamente dentro das nossas 24 horas diárias, não! É questão de sentimento! Sentir cada momento!

Entulhamos coisas e mais coisas na nossa cabeça e esquecemos que a mente não é uma armário, onde o objetos convivem em comunhão uns do lado dos outros, é bem mais complexo que isso, como um montarel de fios desencapados, se não haver manutenção dá curto.

É tão simples, apesar de bem encondo, passar mal e ir ao médico. Na escola logo sedo aprendemos como vários órgãos do nosso corpo funciona, então se sentimos dor na barriga somos bem capazes de identificar se é no estômagos ou até mesmo no abdômen; mas muitas vezes choramos sem saber o por quê.

Quando vamos aprender que quem comanda tudo é a mente e que ela precisa sim de uma atenção especial? Quando vamos entender que é preciso vasculhar os medos e traumas para só assim nos livrar deles? E que de uma hora para outra não dá pra mudar de sentimento como mudamos de compromisso?